PARA FICAR NA HISTORIA!!!
O UFC Rio saiu melhor que a encomenda. A torcida recebeu muito bem o evento que, diferente do que foi 13 anos atrás, em sua primeira edição em solo brasileiro, virou uma atração maior que parecia que ia ser.
Tirando a derrota de Luiz Banha (nocauteado pelo búlgaro Stanislav Nedkov), só deu Brasil.
Minotauro, em que ninguém mais apostava, nocauteou o promissor Brendan Schaub no primeiro assalto.
Shogun, que muitos davam como acabado depois que perdeu o título dos meio-pesados para Jon Jones, acabou com o boa-praça Forrest Griffin, também no primeiro assalto e, ainda por cima, teve a alegria de ouvir a torcida carioca cantando "o campeão voltou".
Para fechar a noite com chave de ouro, Anderson Silva, em exibição de gala
No começo, pareceu que o Spider só estava armando sua teia e esperando que o japonês, Yushin Okami, desse uma escorregada. No fim de um primeiro assalto travado, Anderson acertou um chute alto na cabeça do adversário e mostrou que, no segundo assalto, a coisa seria diferente.
No segundo assalto, o Spider parecia que não levava o combarte a sério. Baixou a guarda, atraiu Okami e, quando ele veio, derrubou o cara com um jab.
Com Okami caído, Anderson teve a oportunidade de acabar com aluta, mas não o fez. Esperou que Okami se levantasse e, aí sim, levou a luta para o chão e o juiz do combate, Herb Dean, teve que intervir e fechar o card do UFC Rio.
Com um nocaute espetacular e uma performance memorável, Anderson fechou a noite mostrando que o melhor de todos os lutadores é brasileiro.
Os outros, como o próprio Anderson disse ao final da luta, imitando o Capitão Nascimento de Tropa de Elite, nunca serão.